Brasileiro de Optimist começa em Ilhabela

Brasileiro de Optimist começa em Ilhabela - boat shopping 4

E foi dada a largada para o 47º Brasileiro da classe Optimist. As duas primeiras regatas dos Veteranos foram disputadas na terça-feira, 08, no Canal de São Sebastião com vento de entre 11 e 15 nós (entre 20 e 27 km/h) de leste, em raia montada próximo a Ponta das Canas. Os mais de 120 velejadores foram divididos em duas flotilhas – amarela e azul – e largaram em duas baterias diferentes. “O dia foi perfeito”, disse Cuca Sodré, presidente da Comissão de Regatas.

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Crédito: Aline Bassi

Com o programa de regatas completo hoje, a organização se prepara para um dia ainda mais cheio nesta quarta-feira, com o início da Copa Brasil de Estreantes, aberta apenas para aqueles velejadores que nunca participaram de uma competição especial.

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Crédito: Aline Bassi

Este é o caso de Erik Scheidt, filho mais velho do multimedalhista Robert Scheidt e da também medalhista olímpica Gintare Volungeviciute Scheidt. Aos nove anos ele fará sua estreia em campeonatos brasileiros, representando a Flotilha Borrachudo, da Escola de Vela Lars Grael. Erik venceu, no final do ano passado, o Campeonato Paulista de Estreantes, também disputado em Ilhabela.

“Estou um pouco nervoso para o Brasileiro, por que tem muita gente. Vai ser mais difícil do que o Paulista, mas treinei bastante lá na Itália com a Reka (treinadora). No verão treinamos umas cinco ou seis vezes por semana, mas no inverno não dá para treinar, pois é muito frio”, disse ele, que vive em Rival del Garda, ao norte da Itália.

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Crédito: Aline Bassi

Além de Erik, também participam da competição Melissa Paradeda, filha de Alexandre Paradeda, técnico da Escola de Vela Lars Grael, representante do Brasil nos Jogos de Sydney 2000 e Atenas 2004 na classe 470 e medalhista pan-americano da classe Snipe nos Jogos do Rio de Janeiro, em 2007; e Guilherme Amado, filho de Rodrigo Amado, representante do Brasil nos Jogos de Atlanta 1996 também na classe 470, e que foi bi-campeão brasileiro de Optimist.

“Estar com o filho é mais difícil do que estar com os outros. Acabo levando mais para o pessoal e sendo mais rígido com ele do que com as outras crianças. Ser técnico de Optimist é mais divertido pela brincadeira das crianças, tem o lado lúdico, é levemente mais descontraído do que treinar velejadores mais velhos”, disse Rodrigo.

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Crédito: Aline Bassi

“Eu acho legal ter meu pai como técnico. Ele já treinou muita gente boa, que já foi até para as Olimpíadas e ganhou medalha. O bom de ter um pai técnico é que qualquer dúvida que eu tenho ele pode me responder em casa. Ele não cobra muito de mim, acho até que deveria cobrar mais. Quando eu crescer eu queria ser igual meu pai. Para isso preciso treinar duro e dar o meu máximo”, disse Guilherme.

Programação do Brasileiro de Optimist

P9/01
11h: Regatas Copa Brasil de Estreantes
13h: Regatas Brasileiro de Optimist

10/01
11h: Regatas Copa Brasil de Estreantes
13h: Regatas Brasileiro de Optimist

11/01
10h: Campeonato Brasileiro por Equipes
11h: Regatas Copa Brasil de Estreantes
19h: Premiação do Brasileiro por Equipes e da Copa Brasil de Estreantes

12/01
Dia livre

13/01
13h: Regatas Brasileiro de Optimist

14/01
13h: Regatas Brasileiro de Optimist

15/01
13h: Regatas Brasileiro de Optimist
20h: Cerimônia de encerramento e premiação

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