SSL Finals: Proeiros do Brasil entre os melhores do mundo nas Bahamas

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A quinta edição da Star Sailors League Finals reunirá os melhores velejadores do mundo de 4 a 9 de dezembro em Nassau, nas Bahamas. Serão oito brasileiros disputando a premiação de 200 mil dólares: cinco proeiros e três timoneiros entre as 25 duplas selecionadas ou convidadas conforme o ranking anual da SSL, a exemplo do que acontece no tênis em relação ao ATP FInals.

Os rankings consideram cerca de 200 regatas disputadas ao longo do ano em todos os continentes e são elaborados individualmente. Os brasileiros ocupam as seguintes posições entre os proeiros: Bruno Prada (3), Samuel Gonçalves (8), Henry Boening (9), Arthur Lopes (18) e Guilherme de Almeida (42). Na lista dos timoneiros aparecem: Lars Grael (7), Robert Scheidt (12) e Torben Grael (20).

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Bruno Prada em Hamburgo (Marc Roullier / SSL)

Bruno Prada, o brasileiro mais bem colocado, venceu a primeira edição da SSL Finals em 2013 com Scheidt e foi vice-campeão em 2015 com o neozelandês Hamish Pepper. Neste ano, o tetracampeão mundial de Star terá um parceiro inédito: o sueco Freddy Loof. “Ele é um amigo e rival de longa data. Velejador de primeira linha foi nosso parceiro nos pódios olímpicos de Star dos Jogos de 2008 e 2012, com bronze e ouro”, elogiou Prada, prata e bronze com Scheidt nas duas olimpíadas, respectivamente.  

Velejador do Yacht Club Paulista (YCP) e integrante da Comissão de Atletas da CBVela, Prada vê uma vantagem relevante em formar dupla neste ano com Loof. “Ele foi vice-campeão da SSL Finals em 2014 e já conhece o formato da competição, o que ajudará muito. Vamos treinar em Nassau uma semana antes do evento para ajustarmos o barco e nos entrosarmos”. Nesta temporada Prada traz desempenho consistente: campeão norte-americano, terceiro colocado no Europeu, quinto na Bacardi Cup e sétimo no Mundial.

O brilho de Arthur Lopes – Embalado pela conquista do título europeu de Star ao lado de Torben Grael, há um mês em San Remo, Itália, Arthur Lopes, o Tutu, tem consciência do que é preciso fazer em Nassau. “A meta é manter a regularidade nos quatro dias da fase de classificação para ficar entre os dez que passam às quartas de final”. Tutu irá correr ao lado do alemão Hubert Merkelbach, com quem treinou e competiu recentemente no Lago de Garda, Itália.

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Arthur Lopes em Hamburgo (Marc Roullier / SSL)

“A vitória no Europeu traz confiança, principalmente porque o Torben não velejava de Star há quase um ano, mas na SSL Finals tudo pode acontecer. Mesmo os velejadores de outras classes estrão muito bem preparados. A maioria é profissional e tem condição de fazer um treino intensivo de dois ou três meses antes de competir nas Bahamas”, relata Tutu, grato por ter iniciado na vela com os amigos Bruno Prada, Jorge Zarif, Fábio Bodra, e outros velejadores que o inspiraram.

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Maguila com Scheidt nas Bahamas (Studio Martinez/SSL)

Também com Torben, Tutu venceu o Brasileiro de Star de 2016 em Cabo Frio (RJ). Além de Arthur Lopes e Bruno Prada, com timoneiros de outros países, o Brasil terá neste ano mais três barcos integralmente nacionais com, Scheidt e Boening (Maguila), bronze em 2016; Lars e Samuel, estreantes na SSL FInals, e ainda Torben e Guilherme, que alcançaram a sexta colocação no SSL Lake Grand Slam da Suíça em 2015, entre 80 barcos.

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