Construído como um iate a motor com vela pelo estaleiro Aries, parecia inadequado para a maioria dos juízes que o Sailing Yacht A fosse julgado apenas nas categorias de Iate à Motor ou Iate à Vela por conta de seus atributos em ambos os campos.
Dessa forma, os jurados debateram por longas horas o caso desse iate, e assim chegaram à conclusão que uma nova categoria de “motor yacht à vela” deveria ser criada, para que fosse usada nessa e em outras ocasiões futuras em que um iates desse tipo estrarem na disputa do World Superyacht Awards.
Umas das principais razões pela qual essa categoria não irá valer apenas para essa edição do World Superyacht Awards, é pelo fato da grande possibilidade de outros modelos híbridos aparecerem no futuro, a medida que os ideais de respeito ao meio ambiente e menos poluição avançam de maneira progressiva.
Sailing Yacht A o único concorrente da categoria
Esta decisão dos jurados fez do Sailing Yacht A a única concorrente dessa classe e, como tal, havia um precedente prévio a ser seguido. Tal critério parte do pressuposto que o para gerar a criação de uma nova categoria e portanto vencê-la sozinho sem outros concorrentes, a embarcação deveria possuir “mérito suficiente” para isso.
E esse foi justamente o caso do Sailing Yacht A, sendo considerado por unanimidade pelo juri que os aspectos técnicos e ambientais da embarcação eram realmente admiráveis, além da qualidade de sua construção e alto nível de satisfação de seu proprietário.
Decidiu-se, portanto, que tal criação seria um reconhecimento apropriado e merecido a realização do iate híbrido.
