Caballo Loco é Bi em Florianópolis e lidera Brasileiro da Classe C30

Caballo Loco à frente do Katana Portobello (Daniel Mafra : Veleiros da Ilha) - boat shopping
Caballo Loco à frente do Katana Portobello (Daniel Mafra | Veleiros da Ilha)

A quarta e última regata do Circuito Oceânico Ilha de Santa Catarina se tornou dramática na Raia de Jurerê para as tripulações de Caballo Loco (SP) e Corta Vento (SC), quarto e segundo colocados, respectivamente. Ambos terminaram o campeonato com 12 pontos perdidos, Caballo Loco porém, obteve duas vitórias. Os outros dois vencedores de regatas foram Kaikias Via Itália (SP) e Katana Portobello (SC). Zeus Team (SC) e Lady Iron (RS) completaram a flotilha.

A bordo do Caballo Loco (Daniel Mafra : Veleiros da Ilha) - boat shopping
A bordo do Caballo Loco (Daniel Mafra | Veleiros da Ilha)

A competição valeu também pela primeira etapa do Campeonato Brasileiro de C30. O equilíbrio entre os barcos e o elevado nível técnico das equipes fez com que o Brasileiro tivesse seis campeões diferentes nos últimos seis anos. A exceção é o Loyal, tetracampeão de 2012 a 2015. Caballo Loco é o atual campeão, após a inédita conquista em 2020. A segunda e decisiva etapa está prevista para julho na Semana de Vela de Ilhabela.

Vice-campeão Corta Vento (Daniel Mafra : Veleiros da Ilha) - boat shopping
Vice-campeão Corta Vento (Daniel Mafra | Veleiros da Ilha)

O comandante campeão apontou as dificuldades enfrentadas pelas tripulações no dia decisivo. “O dia estava chuvoso, o vento fraco e ainda rondou uns 40 graus no fim da regata. Começamos com apenas seis nós e depois entraram algumas rajadas de 10 ou 12 nós. Na véspera o problema para nós foi ainda maior, pegamos sujeira na quilha e caímos para a última colocação”, relatou Mauro Dottori, do Caballo Loco.

Zeus Team (Daniel Mafra : Veleiros da Ilha) - boat shopping
Zeus Team (Daniel Mafra | Veleiros da Ilha)

Único a vencer duas vezes, Dottori estava consciente da vantagem antes da prova final, mas o risco de perder o campeonato foi real. “Largamos junto com o Kaikias, que passou a mandar na regata, mas eles deram um bordo para o lado errado e se atrasaram. Chegamos em quarto, enquanto o Corta Vento, muito regular, chegou em segundo e foi o vice-campeão. Eles fizeram uma bela campanha”, elogiou Dottori.

Evolução da Classe

O presidente da Classe C30 e comandante do Zeus Team, Inácio Vandresen, ficou em quarto lugar com a mesma pontuação do barco medalha de bronze Katana Portobello. “Era para fazermos mais regatas, mas o vento não cooperou. Com apenas quatro, nem descarte tivemos. Fechamos muito bem 2020 com o Brasileiro e a Copa Suzuki em Ilhabela. A classe também evoluiu em termos de regulamento. Vamos ver se ajustamos o planejamento para neste ano levarmos os barcos para Ilhabela e, da ilha, para o Circuito Rio”, projetou Vandresen.

Flotilha no contravento (Daniel Mafra : Veleiros da Ilha) - boat shopping
Flotilha no contravento (Daniel Mafra | Veleiros da Ilha)

O próximo encontro da Classe C30 será na primeira etapa da Copa Suzuki – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica, em 06 e 07; 13 e 14 de março. O Circuito de Santa Catarina reuniu 40 embarcações na Sede Jurerê do Veleiros da Ilha. Os vencedores nas demais classes foram: Catuana Kim (SC) – ORC, Xamã (SP) – IRC, Bruxo (SC) – BRA/RGS, Terra Firme (SC) – RGS Cruzeiro, Harmonya (SC) – Bico de Proa e Supimpa (SC) – Star.

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