Disputas acirradas marcam o segundo dia da Semana Internacional de Vela

A previsão do tempo indicava que a terça-feira (28) seria de vento fraco no Rio de Janeiro, porém, diferente de segunda-feira, ele apareceu cedo e com boa intensidade, permitindo a realização de boas regatas na 28ª Semana Internacional de Vela, promovida pelo Iate Clube do Rio de Janeiro até o próximo dia 6.

 

As classes Finn, Laser Radial e Standard completaram as duas regatas previstas para o dia antes das 15h, mesmo horário que os Nacra 17 terminaram as três programadas para eles.

 

Conforme previsto na Instrução de Regatas, existe um rodízio de raias e desta vez os Nacra 17 velejaram mais próximos do Pão de Açúcar. Os argentinos Santiago Lange e Cecilia Carranza fizeram a melhor média do dia, com um segundo e dois primeiros lugares, abrindo dois pontos de vantagem sobre os austríacos Thomas Zajac e Tanja Frank, segundos colocados.

 

“É um prazer estar aqui. Estamos velejando bem, mas ainda podemos melhorar. Temos que passar muito tempo aqui no Rio, pois a raia é muito difícil e temos que treinar muito mais. Adoro velejar aqui. Quanto mais eu velejo aqui, mais gosto”, disse Santiago, que tem em seu currículo dois bronzes olímpicos na classe Tornado, em Atenas e em Pequim, e já está com o passaporte carimbado para o Rio 2016.

 

E se os estrangeiros já definiram seus representantes Olímpicos, por aqui a briga está acirrada. A Nacra 17, assim como a Laser Radial e a Standard, a 470 masculina e a 49er, ainda não tem uma equipe definida e muita coisa poderá mudar até dezembro, quando será disputada a Copa Brasil de Vela. Juliana Mota e Leandro Azambuya lideram a flotilha verde e amarela, com Samuel Albrecht e Isabel Swan empatados, com 34 pontos cada. Logo em seguida aparece João Bulhões e Gabi Nicolino, com 35.

 

“A baía de Guanabara fica linda com tantos barcos, tantos estrangeiros. A nossa flotilha não está tão grande, o que nos permite ousar um pouco mais e testar largadas e velocidade, por exemplo. É como um treino de luxo. Uma experiência bem boa”, disse Juliana Mota.

 

Assim como na Nacra 17, na Laser Radial a briga está acirrada entre as brasileiras. Odile Ginaid é a primeira, com 23 pontos, na 4ª colocação. Tina Boabaid aparece em seguida, com 29 pontos, e Fernanda Decnop vem logo depois, com 30.

 

“A primeira regata foi muito difícil. A maré estava bastante confusa e não tive o melhor resultado. Na segunda eu consegui velejar melhor, mesmo com o vento mais forte. Estava sem escorar desde antes do Pan, que foi um campeonato de vento fraco, então fiquei feliz de estar mais rápida do que as adversárias. Competir em casa é sempre bom. A gente meio que conhece, mas ainda assim é complicado, pois a maré muda de uma hora para a outra. T”, disse Fernanda, que acabou de conquistar a medalha de bronze no Pan e velejou na raia da Escola Naval.

 

Na classe Laser Standard, depois do triplo empate desta segunda, o neozelandês Sam Meech assumiu a ponta, com um ponto de vantagem sobre o australiano Tom Burton. O brasileiro melhor colocado é João Oliveira, na quarta colocação.

 

Na Finn, o neozelandês Josh Junior teve um dia perfeito e venceu as duas provas do dia. Jorginho Zarif segue como o melhor brasileiro, na quarta colocação.

 

Nesta quarta-feira a competição continua com regatas a partir das 12h. Para conferir os resultados completos, acesse: www.sivrio.com.br.

 

 

Semana Internacional de Vela

 

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