Volvo Ocean Race quer barco brasileiro na próxima ediçao

“Um barco do Brasil e outro da Itália fariam super diferença para a regata. Seria fantástico! São importantes mercados para a Volvo Ocean Race. Quero ser realista em relação ao número de barcos na próxima edição, mas é preciso ir passo a passo”.

 

A declaração é de Knut Frostad, CEO da Volvo Ocean Race. O representante máximo da regata tem um carinho especial pelo País. Em 2005-06, o norueguês foi integrante do Brasil 1, barco que terminou a competição em terceiro lugar (imagem acima). A equipe foi comandada pelo bicampeão olímpico Torben Grael. “As equipes atuais querem continuar e outras pretendem entrar. A edição 2014-15 foi bastante equilibrada e mostrou que todos podem ganhar, tornando a regata atrativa para o público”, reforçou Frostad.

 

Volvo Ocean Race
A edição 2014-15 foi a mais disputada da história (Foto Yann Riou)

O relacionamento do Brasil com a Volvo Ocean Race ocorre desde a primeira edição, 41 anos atrás. Rio de Janeiro, RJ, São Sebastião, SP, e Itajaí, SC, foram cidades-sede das oito vezes em que a regata desembarcou por aqui. A cidade catarinense foi a responsável pelas últimas duas stopovers, como são chamadas as paradas.

 

Oito atletas brasileiras participaram da regata até hoje. Destaque para Torben Grael, que entrou para a história da modalidade e para o esporte brasileiro sendo o primeiro comandante a vencer a Volvo Ocean Race. Em 2008-09, liderando o sueco Ericsson 4, Grael e seus tripulantes – incluindo o carioca Joca Signorini – venceram praticamente de ponta a ponta a Volta ao Mundo. Na edição 2014-15, o atleta olímpico André ‘Bochecha’ Fonseca integrou o barco MAPFRE e Joca Signorini foi treinador do feminino do Team SCA.

 

 

 

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