Conceitos incríveis de trimarãs
O designer naval britânico Nigel Irens apresentou dois novos conceitos futuristas de trimarãs para exploração. O projeto é uma parceria com o estaleiro francês CMN e o designer Christophe Chedal-Anglay, também da França.
As embarcações Origin 575 (com 57,5 metros de comprimento) e Xplore 70 (com 70 metros) possuem design focado no conforto, velocidade e capacidade de travessia oceânica, segundo o a equipe de Irens. O trimarã costuma ser mais eficiente do que um monocasco convencional, com economia de combustível e aumento de autonomia. As bananas nos dois lados do costado dão mais estabilidade e conforto, além de aumentar a boca em cerca de 20 metros.
Os dois modelos foram projetados sob a mesma plataforma, com casco em alumínio e possibilidade de customização interior, porém, com a diferença de tamanho entre eles há algumas variações. O Origin 575 permite uma acomodação para dez convidados e oito tripulantes. A plataforma de popa permite transportar um minissubmarino (item essencial para qualquer barco explorador) e também há espaço para acomodar um tender de 4,5 metros, enquanto uma garagem no deck inferior permite guardar outro barquinho de seis metros.
Quatro motores Scania D116 45M equiparão o modelo, levando a uma velocidade máxima de 27 nós. Também há a expectativa de ter uma autonomia de 4 mil milhas náuticas viajando a 18 nós.
Já o Xplore 70 oferece uma plataforma maior do que o seu “irmão”. Esse aumento de tamanho gera também uma maior autonomia (5 mil milhas náuticas a 18 nós), enquanto quatro propulsores MTU 10V 2000 M84 levarão a embarcação até os 27,5 nós de velocidade máxima.
Esse modelo pode acomodar um tender maior, um submarino e também um helicóptero. A área também poderá ser usada para transportar contêineres para diversas finalidades. A capacidade de pernoite é de 12 pessoas. “Eu tive a oportunidade de viajar muitas milhares de quilômetros em trimarãs e estou feliz em poder compartilhar essa experiência com proprietários que querem fazer parte deste incrível desenvolvimento”, disse Nigel Irens.